segunda-feira, 15 de novembro de 2010

                             
"Há um grande rio nos Estados Unidos cujas águas são límpidas, vivas e caudalosas. Procurando a nascente deste rio, descobriu-se a fonte, que "nascia" numa pequena brecha em uma rocha montanhosa, pouco mais de um metro acima do chão. A fonte é dócil, suas águas saem meio que amedrontadas, de forma lenta, porém incessante! Entenderam os estudiosos que o segredo do poder daquele grande rio estava na fonte!
Após anos jorrando de maneira simples, lenta, porém sem parar, transformou-se naquele grande e poderoso rio!
Fizeram, então, um teste: colocaram uma barreira ao redor daquela fonte, fazendo uma barricada. Após as águas jorrarem ao ponto de encherem a barricada, que tinha quase dois metros de altura, ou seja, um metro acima da nascente, percebeu-se que a fonte que antes era incessante, de repente parou de jorrar.
Motivo: a força das águas do lado externo, faziam pressão contra a tímida fonte.
As águas que vinham do subterrâneo e desciam pela montanha até aquela pequena abertura não tinham força suficiente para romper a barricada.
após desobstruírem o canal, arracando a barricada, a fonte voltou a jorrar como antes: tímida, porém incessante!"
  • O homem que tem fonte, tem o Espírito dentro de si, jorrando para a salvação.
  • O homem que permite à fonte trasnforma-se em rio tem o Espírito sobre si, em forma de revestimento de autoridade e poder sobre o mundo invisível espiritual.
  • Na fonte, o homem é saciado e lavado
  • No rio, o homem mergulha e é lavado
  • Na fonte, o homem conhece o Cristo que salva
  • Na fonte, o homem conhece o Cristo da cruz, que o salvou
  • No rio, o homem conhece o Cristo que ressuscitou e disse: "Todo o poder me foi dado no céu e na terra"
  • Na fonte, mata-se a sede do perdão dos pecados
  • No rio, a sede de conhecer o poder pentecostal pleno é saciada.


estudo de Heresiologia- A Idolatria e Mariolatria

Algumas igrejas cristãs (católica, por exemplo) observam doutrinas e dogmas que destoam dos princípios bíblicos, ao conceder a Maria uma posição de soberania, em igualdade e até superior ao Criador.
Afirmam por exemplo:
“Maria é onipotente em poder e infinita em misericórdia, e é para ser adorada como rainha do céu e dos anjos. Ela foi imaculada. (Ela é chamada Mãe de Deus, Refúgio dos Pecadores, Portão do Céu, Mãe de Misericórdia, Esposa do Espírito Santo, Propiciatória do Mundo, etc)”.
Este ensino foi introduzido na igreja por volta do ano de 1301, frutos de muitos debates por alguns séculos, foi proclamada doutrina pelo Papa Pio IX apenas em 1854. Antes desta data, ela não era reconhecida pela igreja como mãe de Deus e dotada de qualidades exclusivas do Senhor Deus.
Não encontramos na Bíblia (não aceito outras fontes de fé), concessão de atributos de deidade a esta serva.
a) Mostra-se como serva: “Então, disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador, porque contemplou na humildade da sua serva. Pois, desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada,  porque o Poderoso me fez grandes coisas. Santo é o seu nome.” Lucas 1.46-49
b) Necessitada da purificação: “Chegou o dia de Maria e José cumprirem a cerimônia da purificação, conforme manda a Lei de Moisés. Então eles levaram a criança para Jerusalém a fim de apresentá-la ao Senhor.” Lucas 2.22
c) Reconhece a necessidade de salvação: “e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador”. Lucas 1.47
Não há relatos na Bíblia Sagrada mostrando-nos que Maria foi alvo de adoração ou veneração.
Ate mesmo por ocasião do nascimento de Cristo, vemos que todas as formas de adorações e cultos foram direcionadas ao Messias exclusivamente. É notável em todas as narrativas a forma usada por Jesus para dirigir-se a Deus, com relação à Sua mãe, vemos que o tratamento foi totalmente normal (“Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm mais vinho. Mas Jesus lhe disse: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.” João 2.3-4; “Vendo Jesus sua mãe e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí teu filho.  Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa.” João 19.26-27). Nas poucas narrativas que há na Bíblia a respeito de Maria, ela é apresentada como uma pessoa comum, sem destaque ou importância superior dentro da igreja primitiva (“Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele.” Atos 1.14).
Maria foi a mãe de Cristo. Isto se refere a Cristo o ser humano, o Messias prometido nas antigas profecias, de forma alguma a Cristo como Deus. (“Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.” Lucas 1.30,31,35). Cristo nos é apresentado como o único e suficiente salvador, não deixando margens para a aceitação de outro mediador (“Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”. 1Timóteo 2:5). Ele é o socorro em meio às aflições (“Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.” Hebreus 2.18; “Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados... Portanto, fiquemos firmes na fé que anunciamos, pois temos um Grande Sacerdote poderoso, Jesus, o Filho de Deus, o qual entrou na própria presença de Deus. O nosso Grande Sacerdote não é como aqueles que não são capazes de compreender as nossas fraquezas. Pelo contrário, temos um Grande Sacerdote que foi tentado do mesmo modo que nós, mas não pecou. Por isso tenhamos confiança e cheguemos perto do trono divino, onde está a graça de Deus. Ali receberemos misericórdia e encontraremos graça sempre que precisarmos de ajuda.” Hebreus 4.14-16).

O papel que Maria ocupa na Bíblia é mais discreto se comparados com a tradição católica. Os dados estritamente biográficos derivados dos Evangelhos dizem-nos que era uma jovem donzela virgem (em grego παρθένος), quando concebeu Jesus, o Filho de Deus. Era uma mulher verdadeiramente devota e corajosa. O Evangelho de João menciona que antes de Jesus morrer, Maria foi confiada aos cuidados do apóstolo João e a Igreja Católica viu aí que nele estava representada toda a humanidade, filha da Nova Eva.
É dezenove vezes citada no Novo Testamento, entre elas:
“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco). Despertado José do sono, fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu sua mulher. Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus.” Mateus 1:23-25.
"Você ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Jesus... será chamado Filho do Altíssimo." Maria pergunta ao anjo Gabriel: "Como acontecerá isso, se sou virgem (literalmente: se não conheço homem)?" O anjo respondeu: “O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que nascer será chamado santo, Filho de Deus.”  Lucas 1:26-35).
As passagens onde Maria aparece no Novo Testamento são:

a) O aparecimento do arcanjo Gabriel, e anúncio de que seria ela a mãe do Filho de Deus, o prometido Messias (ou Cristo). (Lucas 1:26-56 a Lucas 2:1-52; compare com Mateus 1:2).
b) A visitação à sua prima Isabel e o Magnificat (Lucas 1:39-56).
c) O nascimento do Filho de Deus em Belém, a adoração dos pastores e dos reis magos (Lucas 2:1-20).
d) A Sua purificação e a apresentação do Menino Jesus no templo (Lucas 2:22-38).
e) À procura do Menino-Deus no templo debatendo com os doutores da lei (Lucas 2:41-50).
f) Meditando sobre todos estes fatos (Lucas 2:51).
g) Nas bodas de Casamento em Caná, na Galiléia. (João 2:1-11)
h) À procura de Cristo enquanto este pregava e o elogio que Lhe faz (Lucas 8:19-21 e Marcos 3:33-35).
i) Ao pé da Cruz quando Jesus aponta a Maria como mãe do discípulo e a este como seu filho (João 19:26-27).
j) Depois da Ascensão de Cristo aos céus, Maria era uma das mulheres que estavam reunidas com restantes discípulos no derramamento do Espírito Santo no Pentecostes e fundação da Igreja Cristã. (Atos 1:14; 2:1-4)
E não há mais nenhuma referência ao seu nome nos restantes livros do Novo Testamento, salvo em Lucas 11:27-28: “Ora, aconteceu que, ao dizer Jesus estas palavras, uma mulher, que estava entre a multidão, exclamou e disse-lhe: Bem-aventurada aquela que te concebeu, e os seios que te amamentaram! Ele, porém, respondeu: Antes, bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!

A virgindade não foi perpetua:
Os irmãos de Jesus por parte de mãe, filhos de José e Maria ("Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas?  Não vivem entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto?"  Mateus 13:55-56). Eles passaram a crer em Jesus depois de sua ascensão ("Passadas estas coisas, Jesus andava pela Galiléia, porque não desejava percorrer a Judéia, visto que os judeus procuravam matá-lo.  Ora, a festa dos judeus, chamada de Festa dos Tabernáculos, estava próxima. Dirigiram-se, pois, a ele os seus irmãos e lhe disseram: Deixa este lugar e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes. Porque ninguém há que procure ser conhecido em público e, contudo, realize os seus feitos em oculto. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo.  Pois nem mesmo os seus irmãos criam nele." João 7:1-5;  "Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele."  Atos 1.14).
Doutrina Romanista afirma:

“As imagens de Cristo, da virgem mãe de Deus e dos santos têm que ter seus usos mantidos nas igrejas e a elas devida veneração  tem que ser oferecida (Concílio de Trento, 1564). Incenso é oferecido ante estas imagens, o povo beija-as, descobre suas cabeças em suas presenças e repete rezas especiais diante delas.”
As imagens são estrita e severamente proibidas por Deus:
Êxodo 20:4,5 “Não faça imagens de nenhuma coisa que há lá em cima no céu, ou aqui embaixo na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não se ajoelhe diante de ídolos, nem os adore, pois eu, o SENHOR, sou o seu Deus e não tolero outros deuses. Eu castigo aqueles que me odeiam, até os seus bisnetos e trinetos.”
Isaias 42:8 “Eu sou o SENHOR: este é o meu nome, e não permito que as imagens recebam o louvor que somente eu mereço.”
Isaias 44:9 “Os que fazem imagens não prestam, e os seus deuses, que eles tanto amam, não valem nada. Os que adoram imagens são tolos e cegos e por isso serão humilhados.”
Para justificar este erro, lançam mão do argumento que não adoram as imagens em si, mas, que reverenciam as pessoas que são representadas através delas. É comprovado que este argumento não tem fundamentação prática, pois, a elas são dirigidas orações, rezas, honras e cultos; além, de atribuir a estas imagens feitos milagrosos. Qualquer que seja a teoria, a prática reflete uma verdadeira adoração às imagens. E a Bíblia define claramente esta forma de culto como idolatria.

Veja mais...
venerar
[Do lat. venerare.]
Verbo transitivo direto.
1.Tributar grande respeito a; render culto a; reverenciar:
adorar
[Do lat. adorare.]
Verbo transitivo direto.
1.Render culto a (divindade):
2.Reverenciar, venerar:
3.Amar extremosamente; idolatrar:
honrar
[Do lat. honorare.]
Verbo transitivo direto.
1.Conferir honras a; dar crédito ou merecimento a:
2.Cobrir de honras; distinguir com honrarias; dignificar, enobrecer, ilustrar.
3.Estimar, respeitar, acatar; venerar:

Fonte: Dicionário Aurélio
Doutrina Romanista afirma:

“Podemos invocar anjos e santos e recorrer às suas orações e ajuda para obtermos benefícios de Deus. Por seus próprios méritos, eles podem obter bênçãos para nós.” 
Este ensinamento foi introduzido por volta do sexto século e implica em dotá-los de atributos exclusivos do Senhor Deus (à trindade), tais como: onipresença, onisciência e onipotência. É claramente proibido (“Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado, sem motivo algum, na sua mente carnal.” Colossenses 2.18).
A exemplo dos anjos, não há referências na Bíblia que mostra-nos o menor indício de que os santos mortos, inclusive Maria, possam ouvir as nossas orações. (“Sim, os vivos sabem que vão morrer, mas os mortos não sabem nada. Eles não vão receber mais nada e estão completamente esquecidos. Os seus amores, os seus ódios, as suas paixões, tudo isso morreu com eles. Nunca mais tomarão parte naquilo que acontece neste mundo.” Eclesiastes 9:5,6).
Jesus é o único mediador, caminho que leva o homem a Deus (“Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.” 1Timoteo 2.5; “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. João 14.6)

O nosso espelho é Cristo Jesus, não é necessário fazemos estatuetas e ou imagens de "martíres" para que a fé seja edifica.

A nossa fé deve ser fundamentada em:

1- Deus
“Jesus disse: —Não fiquem aflitos. Creiam em Deus e creiam também em mim.” João 14.1
2- Cristo
“Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado.” João 6:29 e “testificando tanto a judeus como a gregos o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo.” Atos 20:21
3- Evangelho
“dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho.” Marcos 1:15
Não encontramos na Bíblia, nenhum texto que nos ensina a colocar a nossa fé em testemunhos de homens, sim, depositar o nosso crer na verdade nela exposta.
A adoração de imagens é um fato facilmente comprovado através da mídia, continuamente são veiculadas na TV celebrações nas quais “santos e santas” são cultuados, aqui no Brasil e no exterior. Não há como negar que a idolatria é um fato comum no meio católico. As desculpas para a veneração são as mais diversas possíveis, no entanto, insuficiente para encobrir fatos.
Nada além de Deus deve ser adorado, cultuado, venerado:

Anjos:
“Não deixem que ninguém os humilhe, afirmando que é melhor do que vocês porque diz ter visões e insiste numa falsa humildade e na adoração de anjos. Essas pessoas não têm nenhum motivo para estarem cheias de si, pois estão pensando como qualquer outra criatura humana pensa.” Colossenses 2:18 
Sol, luas e estrelas: “E, quando olharem para o céu, não caiam na tentação de adorar o sol, a lua ou as estrelas. Pois o SENHOR, nosso Deus, repartiu o sol, a lua e as estrelas entre os outros povos, para que eles os adorem. Mas vocês são o povo que o SENHOR tirou do Egito, aquela fornalha acesa, para serem somente dele, como, de fato, são.” Deuteronômio 4:19,20 
Satanás / Demônios: “Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.” Mateus 4:8-10 
Homens: “Depois o povo de Deus se ajuntou no monte Peor para adorar o deus Baal, e eles comeram da carne dos sacrifícios oferecidos a deuses sem vida.” Salmos 106.
Deus proíbe a adoração de qualquer imagem, seja de um deus falso ou do Deus verdadeiro (“Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.”Êxodo 20:3-6).
As nações que existiam ao redor de Israel eram idólatras, e Israel muitas vezes caiu nesse pecado (“Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, com machado; com prata e ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam, para que não oscile. Os ídolos são como um espantalho em pepinal e não podem falar; necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, e não está neles o fazer o bem.” Jeremias 10:3-5; “Sim, levastes Sicute, vosso rei, Quium, vossa imagem, e o vosso deus-estrela, que fizestes para vós mesmos. Por isso, vos desterrarei para além de Damasco, diz o SENHOR, cujo nome é Deus dos Exércitos.” Amós 5:26-27).
Entre outras, eram adoradas as imagens de BAAL, ASTAROTE e MOLOQUE e o POSTE-ÍDOLO. As divindades representadas por um objeto, o qual é adorado em lugar da própria divindade.
Alguns textos que condenam qualquer forma de adoração leiam-os:
Êxodo 20:4  “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.”
Levítico 26:1 “Não fareis para vós outros ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura nem coluna, nem poreis pedra com figuras na vossa terra, para vos inclinardes a ela; porque eu sou o SENHOR, vosso Deus.”
Isaias 42:8 “Eu sou o SENHOR, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura.”
1João 5:21  “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.”

Os praticantes da idolatria conforme a Bíblia são:

Abomináveis diante de Deus: “As imagens de escultura de seus deuses queimarás; a prata e o ouro que estão sobre elas não cobiçarás, nem os tomarás para ti, para que te não enlaces neles; pois são abominação ao SENHOR, teu Deus.” Deuteronômio 7.25; “No passado vocês já gastaram bastante tempo fazendo o que os pagãos gostam de fazer. Naquele tempo vocês viviam na imoralidade, nos desejos carnais, nas bebedeiras, nas orgias, na embriaguez e na nojenta adoração de ídolos.” 1Pedro 4.3 
Detestado por Deus: “Eu sempre continuei a mandar a vocês todos os meus servos, os profetas, para lhes dizerem que não fizessem essa coisa horrível que eu detesto.   Mas vocês não quiseram dar atenção e não obedeceram. Não quiseram deixar esse mau costume de oferecer sacrifícios aos ídolos.” Jeremias 44:4,5
Considerados como irracionais: “Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem.” Atos 17:29; “porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.  Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos  e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis. Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si." Romanos 1:21-24
 
A adoração de imagens, resultados:

Esquecimento de Deus:
“Contudo, todos os do meu povo se têm esquecido de mim, queimando incenso aos ídolos, que os fizeram tropeçar nos seus caminhos e nas veredas antigas, para que andassem por veredas não aterradas.” Jeremias 18:15 
Afastam-se de Deus: “Os levitas, porém, que se apartaram para longe de mim, quando Israel andava errado, que andavam transviados, desviados de mim, para irem atrás dos seus ídolos, bem levarão sobre si a sua iniqüidade.” Ezequiel 44:10
Alienação: “Portanto, fala com eles e dize-lhes: Assim diz o SENHOR Deus: Qualquer homem da casa de Israel que levantar os seus ídolos dentro do seu coração, e tem tal tropeço para a sua iniqüidade, e vier ao profeta, eu, o SENHOR, vindo ele, lhe responderei segundo a multidão dos seus ídolos; para que eu possa apanhar a casa de Israel no seu próprio coração, porquanto todos se apartaram de mim para seguirem os seus ídolos.” Ezequiel 14:4,5 
Abandono a Deus: “Visto que me deixaram e queimaram incenso a outros deuses, para me provocarem à ira com todas as obras das suas mãos, o meu furor se acendeu contra este lugar e não se apagará.” 2Reis 22:17 
Levados pela idolatria: “Sabeis que, outrora, quando éreis gentios, deixáveis conduzir-vos aos ídolos mudos, segundo éreis guiados.” 1Corintios 12:2 
Comunhão com os demônios: “Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.” 1Corintios 10:19-21
Buscam orientação nas imagens: “O meu povo consulta o seu pedaço de madeira, e a sua vara lhe dá resposta; porque um espírito de prostituição os enganou, eles, prostituindo-se, abandonaram o seu Deus.” Oséias 4.12
Buscam socorro nos ídolos: “Então, do resto faz um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, prostra-se e lhe dirige a sua oração, dizendo: Livra-me, porque tu és o meu deus. Nada sabem, nem entendem; porque se lhes grudaram os olhos, para que não vejam, e o seu coração já não pode entender. Nenhum deles cai em si, já não há conhecimento nem compreensão para dizer: Metade queimei e cozi pão sobre as suas brasas, assei sobre elas carne e a comi; e faria eu do resto uma abominação? Ajoelhar-me-ia eu diante de um pedaço de árvore?” Isaias 44.17 

Os objetos de adoração são descritos como:
Estatuetas, imagens, ídolos, estão nos altares católicos
1- Ídolo [Do gr. eídolon, pelo lat. idolu (com o longo); a acentuação grega prevaleceu.] Substantivo masculino.
1.Estátua ou simples objeto cultuado como deus ou deusa. [Cf. imagem (2) e ícone (1).]
2.Objeto no qual se julga habitar um espírito, e por isso venerado. 
Fonte: Dic. Aurelio
“Não façam deuses de metal, nem os adorem.” Êxodo 34:17 
“Não adorem ídolos, nem façam deuses de metal. Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês.” Levítico 19:4

2- Imagens (imagem [Do lat. imagine.]  Substantivo feminino
1.Representação gráfica, plástica ou fotográfica de pessoa ou de objeto.  2.Restr. Representação plástica da Divindade, de um santo, etc.: 
fonte: Dic. Aurélio

“Maldito seja aquele que fizer imagens de pedra, de madeira ou de metal, para adorá-las em segredo; o SENHOR detesta a idolatria!” E o povo responderá: “Amém!” Deuteronômio 27:15
“Que aproveita o ídolo, visto que o seu artífice o esculpiu? E a imagem de fundição, mestra de mentiras, para que o artífice confie na obra, fazendo ídolos mudos? Ai daquele que diz à madeira: Acorda! E à pedra muda: Desperta! Pode o ídolo ensinar? Eis que está coberto de ouro e de prata, mas, no seu interior, não há fôlego nenhum.” Habacuque 2:18,19 

3- Imagens de esculturas:
“O SENHOR Deus diz: “Venham e ajuntem-se, todos os povos que escaparam com vida, e apresentem-se no tribunal. Não sabem nada as pessoas que oram a deuses que não podem salvá-las, pessoas que fazem procissões, carregando as suas imagens de madeira.” Isaías 45.20
“Porém, quanto mais eu o chamava, mais ele se afastava de mim. O meu povo ofereceu sacrifícios ao deus Baal e queimou incenso em honra dos ídolos.” Oséias 11.2 

4- Imagens de abominação:
“De tais preciosas jóias fizeram seu objeto de soberba e fabricaram suas abomináveis imagens e seus ídolos detestáveis.” Ezequiel 7:20

O servo de Deus deve:

Resguardar-se da idolatria: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém!” 1João 5.21 
Fugir dela: “Por isso, meus queridos amigos, fujam da adoração de ídolos.” 1Corintios 10.14 
Não participar de celebrações idolatras: “Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios.  Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.” 1Corintios 10.19 
Rejeitar receber adoração: “Quando o povo viu o que Paulo havia feito, começou a gritar na sua própria língua: —Os deuses tomaram a forma de homens e desceram até nós!  Eles deram o nome de Júpiter a Barnabé e o de Mercúrio a Paulo, porque era Paulo quem falava.  O templo de Júpiter ficava na entrada da cidade, e o sacerdote desse deus trouxe bois e coroas de flores para o portão da cidade. Ele e o povo queriam matar os animais numa cerimônia religiosa e oferecê-los em sacrifício a Barnabé e a Paulo.  Quando os dois apóstolos souberam disso, rasgaram as suas roupas, correram para o meio da multidão e gritaram:  —Amigos, por que vocês estão fazendo isso? Nós somos apenas seres humanos, como vocês. Estamos aqui anunciando o evangelho a vocês para que abandonem essas coisas que não servem para nada. Convertam-se ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que existe neles.” Atos 14.11-15 

Os idolatras serão:

Excluídos do céus: “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas,  nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.” 1Corintios 6.9;  “Porque bem sabeis isto: que nenhum fornicador, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus.” Efésios 5.5 e “Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira.” Apocalipse 22.15 
Sofrerão eternamente: “Um terceiro anjo seguiu o segundo, dizendo com voz forte: —Aqueles que adorarem o monstro e a sua imagem e receberem o sinal na testa ou na mão  beberão o vinho de Deus, o vinho da sua ira, que ele derramou puro na taça do seu furor. Eles serão atormentados no fogo e no enxofre diante dos santos anjos e do Cordeiro.  A fumaça do fogo que os atormenta sobe para todo o sempre. Ali não há alívio, nem de dia nem de noite, para os que adoram o monstro e a sua imagem, nem para qualquer um que tenha o sinal do nome dele.” Apocalipse 14.9 e “Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.” Apocalipse 21.8
Eu tenho um carinho extremamente grande pelos amados que freqüentam a igreja católica e observam os seus dogmas, é um direito pessoal em fazê-los. No entanto, não concordo com tais princípios por destoarem claramente dos ensinos e mandamentos expressos na Bíblia Sagrada.

Clamo ao Espírito Santo que envolva tua vida maravilhosamente, gerando a consciência que necessitas de vida santa e que sintas o amor, a paz e a alegria que procede do Trono de Deus

Elias R. Oliveira
Retirado do site: http://www.vivos.com.br/440.htm

estudo de Heresiologia- Catolicismo romano

Até há bem pouco tempo, os melhores livros escritos sobre seitas e heresias não incluíam a Igreja Católica Romana no seu esquema de estudos, talvez devido ao fato de grande parte deles terem sido escritos em países onde essa igreja não exercia suficiente influência para ser notada como tal. Não é esse o caso do Brasil, onde a grande maioria dos membros de nossas igrejas, teoricamente, veio do catolicismo romano, já que essa igreja é ma­joritária (pelo menos nominalmente) em nossa pátria desde o seu descobrimento, em 1500.

I. RESUMO HISTÓRICO DO CATOLICISMO

A Igreja Católica menciona o ano 33 d.C. como a data da sua fundação. Isto vem do fato de que toda ramificação do Cristianis­mo costuma ligar a sua origem à Igreja fundada por Jesus Cristo. Porém, quanto ao desenvolvimento da organização eclesiástica e doutrinária da Igreja Romana, é muito difícil fixar com exatidão a data de sua fundação, porque o seu afastamento das doutrinas bíblicas deu-se paulatinamente.

1.1. Começo da Degeneração
Durante os primeiros três séculos da Era Cristã, a perseguição à Igreja verdadeira ajudou a manter a sua pureza, preservando-a de líderes maus e ambiciosos. Nessa época, ser cristão significava um grande desafio, e aqueles que fielmente seguiam a Cristo sabi­am que tinham suas cabeças a prêmio, pois eram rejeitados e per­seguidos pelos poderosos. Só os realmente salvos se dispunham a pagar esse preço.

Graças à tenacidade e coragem dos Pais da Igreja e dos famo­sos apologistas cristãos, o combate da Igreja às heresias que surgi­ram nessa época resultou numa expressão mais clara da teologia cristã. Quando os imperadores propuseram-se a exterminar a Igre­ja Cristã, só os que estavam dispostos a renunciar o paganismo e a sofrer o martírio declaravam sua fé em Deus.

Logo no início do século IV, Constantino ascendeu ao posto de imperador. Isso parecia ser o triunfo final do Cristianismo, mas, na realidade, produziu resultados desastrosos dentro da Igreja. Em 312, Constantino apoiou o Cristianismo e o fez religião oficial do Império Romano. Proclamando a si mesmo benfeitor do Cristia­nismo, achou-se no direito de convocar um Concilio em Nicéia, para resolver certos problemas doutrinários gerados por determi­nados segmentos da Igreja. Nesse Concilio foi estabelecido o cha­mado "Credo dos Apóstolos".

1.2. Causas da Decadência da Igreja
A decadência doutrinária, moral e espiritual da Igreja come­çou quando milhares de pessoas foram por ela batizadas e recebi­das como membros, sem terem experimentado uma real conver­são bíblica. Verdadeiros pagãos que eram, introduziram-se no seio da Igreja trazendo consigo os seus deuses, que, segundo eles, eram o mesmo Deus adorado pelos cristãos.

Nesse tempo, homens ambiciosos e sem o temor de Deus co­meçaram a buscar posições na Igreja como meio de obter influên­cia social e política, ou para gozar dos privilégios e do sustento que o Estado garantia a tantos quantos fizessem parte do clero. Deste modo, o formalismo e as crenças pagas iam-se infiltrando na Igreja até o nível de paganizá-la completamente.

1.3. Raízes do Papado e da Mariolatria
Desde o ano 200 a.C. até o ano 276 da nossa Era, os impera­dores romanos haviam ocupado o posto e o título de Sumo Pontí­fice da Ordem Babilônica. Depois que o imperador Graciano se negara a liderar essa religião não-cristã, Dâmaso, bispo da Igreja Cristã em Roma, foi nomeado para esse cargo no ano 378. Uni­ram-se assim numa só pessoa todas as funções dum sumo sacer­dote apóstata e os poderes de um bispo cristão.

Imediatamente depois deste acontecimento, começou-se a pro­mover a adoração a Maria como a Rainha do Céu e a Mãe de Deus. Daí procederam todos os absurdos romanistas quanto à hu­milde pessoa de Maria, a mãe do Salvador.

Enquanto se desenvolvia a adoração a Maria, os cultos da Igreja de Roma perdiam cada vez mais os elementos espirituais e a per­feita compreensão das funções sobrenaturais da graça de Deus. Formas pagas, como a ênfase sobre o mistério e a magia, influen­ciaram essa igreja. O sacerdote, o altar, a missa e as imagens de escultura assumiram papel de preponderância no culto. A autori­dade era centralizada numa igreja dita infalível e não na vontade de Deus, conforme expressada pela sua Palavra.

1.4. O Cisma Entre o Oriente e o Ocidente
O cisma entre o Oriente e o Ocidente logo tornou-se evidente. O rompimento final aconteceu, em 1054, com a Igreja Ocidental, ou Romana, sediada em Roma, então Capital do Império, por par­te da Igreja Oriental, ou Ortodoxa, que assim separou-se da Igreja Romana, ficando sediada em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia. A Igreja Oriental guardou a primazia sobre os patriarcados de Jerusalém, Antioquia e Alexandria.

Desde então, a Igreja Romana, nitidamente desviada dos prin­cípios ensinados por Jesus no seu Evangelho, esteve como um barco à deriva, sem saber onde aportar. Até que veio a Reforma Protes­tante, liderada por Martinho Lutero. Foi mais um cisma na já combalida Igreja Romana.

DE OLIVEIRA, Raimundo. Seitas e Heresias: Um Sinal do Fim dos Tempos. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.
retirado do site: http://desmascarandoseitas.blogspot.com/2009/02/desmascarando-o-catolicismo-romano.html

Particularidades da Bíblia

  • A divisão de capítulos foi feita no ano de 1250, pelo cardel Hugo de Saint Cher,abade dominicano e estudioso das Escrituras.
  • A divisão em versiculos foi feita em duas etapas: Antigo Testamento em 1545, pelo Rabi Natha; Novo Testamento em 1551, por Robert Stevens, um impressor de Paris.
    Stevens publicou a primeira Bíblia("Vulgata Latina")dividida em capítulos e versículos.
  • O Antigo Testamento tem 929 capítulos e 23.214 versículos.
  • O livro de Isaías é chamado de Bíblia dentro da Bíblia: contém 66 capítulos, enquanto a Bíblia contén 66 livros. Aprimeira parte do livro relata acontecimentos sobre a nação de Israel e a segunda mostra sobre o Messias(nescimento,ministério,morte e Glorificação). O Novo testamento termina mencinando o novo céu e a nova terra, e o mesmo ocorre com o término de Isaías,66.22. Isaías quer dizer "salvação de Jeová" e Jesus quer dizer "Jeová é Salvação".
  • O novo testamento tem 260 capitulos e 7.959 versículos.
  • A Biblia tem 1.189 caítulos e 31.173 versículos.
  • O maior capitulo é o Salmo 119 e o menor, Salmo 117 .
  • O capítulo central da Biblia é o Salmo 118.
  • Existem 594 capítulos antes e depois de Salmo 1118. Somando 594+594 temos 1.188: portanto, o versículo central da Bíblia é salmo 118.8. O versículo central da Bíblia mostra-nos a vontade de Deus que é confiarmos Nele ( " É melhor confiar no SENHOR do que confiar no homem." )
  • O maior versículo está em Ester 8.9, e o menor em Êxodo 20.13 ( ou Lucas 20.30 ou João 11.35, conforme a tradução).
  • Os livros de Ester e Cantares não contêm a palavra Deus.
  • Há na Bíblia 8.000 menções de Deus sob varíos nomes divinos e 177 menções do diabo, sob seus varíos nomes.
  • A vinda do Senhor Jesus é referida diretamente e indiretamente 1.845 vezes, sendo 1.527 no Antigo Testamento e 318 no Novo Testamento.
  • O capítulo 19 de II Reis é idêntico ao 37 de Isaías.
  • Os dois números que mais aparecem na Bíblia são o 3 e o 7.
  • O tema central da Bíblia esta em João 3.16.
           Com amor e carinho: Daniel Vinicius                                                    

domingo, 14 de novembro de 2010

A Salvação é para você



Nesta mensagem quero mostrar a resposta para algumas perguntas que são comuns aos homens, tais como: de onde vim? O que sou?  Para onde vou?

Muitas filosofias e religiões procuram, sem sucesso, acalentar o coração humano, que vazio, corre atrás de respostas para a sua existência.

Mas, sempre que encontram alguma explicação, resta no coração uma necessidade de algo mais concreto e que realmente o acalme. O que acontece na verdade, é a tentativa frustrada de aceitar uma explicação vaga e inconsistente para tamanhos questionamentos.

A paz de espírito virá sobre os homens, quando estes reconhecerem a soberania do Senhor Deus sobre a sua existência, aceitando a simplicidade das explicações expostas na Bíblia Sagrada e abertas a todos.

Para começarmos a compreender a grandiosidade da existência humana é preciso reconhecer  que Deus é o criador de todo o universo (Gênesis 1.1 “No princípio, criou Deus os céus e a terra”; Neemias 9.6 “Ó Deus, só tu és o SENHOR! Tu fizeste os céus e as estrelas. Tu fizeste a terra, o mar e tudo o que há neles; tu conservas a todos com vida. Os seres celestiais ajoelham-se e te adoram.”), inclusive do homem (Gênesis 1.27 “Assim Deus criou os seres humanos; ele os criou parecidos com Deus. Ele os criou homem e mulher.”)  e demais seres viventes.

Qual o fundamento para aceitarmos tal explicação? A fé!

A Bíblia é o único livro que traz a verdadeira narrativa da existência do Deus Vivo, bem como, da criação e a explanação do Seu amor imensurável pela humanidade. O homem, objeto do amor de Deus, rebelou-se contra o Criador e na prática da desobediência afastou-se dos planos divinos. Mesmo assim, a misericórdia do Eterno Senhor superou todas as expectativas, e Cristo, o Messias, foi enviado com a missão de resgatá-lo dos seus maus caminhos, restaurando-lhe a comunhão inicialmente existente e a possibilidade da salvação.

Adão e Eva formavam o primeiro casal (Gênesis 2.7, 22), eram à semelhança do Senhor; puros e sem pecados (Gênesis 1.26,27), residiam no Jardim do Éden (Gênesis 2.15), um paraíso criado exclusivamente para a habitação do ápice da criação. Deus determinou algumas regras (Gênesis 2.16,17) para a boa vivência dos primeiros humanos, no entanto, Adão e Eva em desobediência às ordens divinas, pecaram (Gênesis 3.1-7). O pecado determinou a sua expulsão do Éden, bem como, a quebra da comunhão antes existente entre Criador e criatura (Romanos 5.12, 17-19 “O pecado entrou no mundo por meio de um só homem, e o seu pecado trouxe consigo a morte. Como resultado, a morte se espalhou por toda a raça humana porque todos pecaram...  É verdade que, por causa de um só homem e por meio do seu pecado, a morte começou a dominar a raça humana. Mas o resultado do que foi feito por um só homem, Jesus Cristo, é muito maior! E todos aqueles que Deus aceita e que recebem como presente a sua imensa graça reinarão na nova vida, por meio de Cristo. Portanto, assim como um só pecado condenou todos os seres humanos, assim também um só ato de salvação liberta todos e lhes dá vida. E assim como muitos seres humanos se tornaram pecadores por causa da desobediência de um só homem, assim também muitos serão aceitos por Deus por causa da obediência de um só homem”). A vida humana tornou-se escrava do pecado; suas práticas são más, e destoantes da vontade de Deus (Romanos 7.14-19  “Sabemos que a lei é divina; mas eu sou humano e fraco e fui vendido ao pecado para ser seu escravo. Eu não entendo o que faço, pois não faço o que gostaria de fazer. Pelo contrário, faço justamente aquilo que odeio. Se faço o que não quero, isso prova que reconheço que a lei diz o que é certo.  E isso mostra que, de fato, já não sou eu quem faz isso, mas o pecado que vive em mim é que faz.  Pois eu sei que aquilo que é bom não vive em mim, isto é, na minha natureza humana. Porque, mesmo tendo dentro de mim a vontade de fazer o bem, eu não consigo fazê-lo.  Pois não faço o bem que quero, mas justamente o mal que não quero fazer é que eu faço”), o homem desde a sua concepção está sujeito ao pecado (Salmos 51:5  “De fato, tenho sido mau desde que nasci; tenho sido pecador desde o dia em que fui concebido”).

Esta situação de pecado (1João 3.4-6 “Quem peca é culpado de quebrar a lei de Deus, porque o pecado é a quebra da lei. Vocês já sabem que Cristo veio para tirar os pecados e que ele não tem nenhum pecado. Assim, quem vive unido com Cristo não continua pecando. Porém quem continua pecando nunca o viu e nunca o conheceu”.) afasta o homem dos propósitos de Deus, trazendo sobre ele a condenação eterna.

Deus amou primeiro e providenciou meios para a retomada da comunhão, o Messias foi enviado!O Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo” (1João 4.14); “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por todos” (1Timoteo 2.5,6); “Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1Corintios 15.3,4) A vinda do Senhor Jesus Cristo foi o cumprimento de antigas profecias e o seu benefício salvífico envolveu toda a humanidade, inclusive, nós.
Amados, são dias de recomeço, é necessário que sejamos semelhantes a Jesus (Romanos 8:29  Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos”) é através de uma vida consagrada, santa e pura que somos transformados pelo Pai (2Coríntios 3:18  “...Somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito”).
Amém.
Elias R. de Oliveira
Retirado do sites www.vivos.com.br

Aprofundando-se na Adoração


Hoje em dia muito se comenta sobre a palavra adoração. Em congressos de louvor, seminários, palestras ou mesmo livros este é um assunto sempre presente. A verdade é que este é um tema bastante profundo e exige tempo para compreendermos o seu sentido. Mas é bom saber que um grande número de pessoas têm buscado o significado de adorar e tem realmente tomado a adoração como um estilo de vida, tornando-se verdadeiros adoradores. Tentando entender o assunto, muitos leitores poderiam me questionar: "Como você define a adoração?".
Bem, o termo adoração deriva da palavra adorare. Em latim, adorare significa falar com, no sentido de ter comunhão com. Podemos entender, então, que adorar a Deus é basicamente conversar com Deus ou ter comunhão com Deus. Para explicar este tema com mais profundidade darei mais adiante alguns exemplos de adoração na Bíblia, assim como dividirei este estudo em alguns pontos que você deverá entender em seqüência.
Adoração na Bíblia
Nas Escrituras Sagradas encontramos algumas considerações básicas sobre a adoração:
Fazer reverência (respeito) - "Então o rei Nabucodonosor caiu com o rosto em terra, e adorou a Daniel, e ordenou que lhe oferecessem uma oblação e perfumes suaves" (Daniel 2.46);
Prestar culto - "Então inclinou-se o homem e adorou ao Senhor..." (Gênesis 24:26); "...e, inclinando-me, adorei e bendisse ao Senhor, Deus do meu senhor Abraão, que me havia conduzido pelo caminho direito para tomar para seu filho a filha do irmão do meu senhor" (Gênesis 24.48); culto idólatra: "... depressa se desviou do caminho que eu lhe ordenei; eles fizeram para si um bezerro de fundição, e adoraram-no, e lhe ofereceram sacrifícios, e disseram: Eis aqui, ó Israel, o teu deus, que te tirou da terra do Egito" (Êxodo 32. 8);
A importância da adoração - "E disse-lhe (Diabo): Dar-te-ei toda a autoridade e glória destes reinos, porque me foi entregue, e a dou a quem eu quiser; se tu, me adorares, será toda tua" (Lucas 4.6). Neste verso percebemos a importância que o próprio Diabo dá para a adoração. Ele prometeu que daria tudo a Jesus se ele o adorasse!;
Adoração só a Deus - "Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás" (Mateus 4.10);
Adoração a Jesus - "Vendo, pois, de longe a Jesus, correu e adorou-o" (Marcos 5.6).
Deus procura adoradores - "Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem" (João 4. 23).
Muitos outros versículos podem ser citados, mas creio que isto já é o suficiente para que se entenda os princípios da adoração. Bem, vamos em frente!
Aprofundando-se na adoração
Vimos acima algumas definições básicas e simples versículos bíblicos que mencionam o ato de adorar de algumas pessoas. Daqui para frente estudaremos a adoração mais profundamente, tendo como base os significados da palavra em latim adorare ("ter comunhão com" e "falar com"), comentados anteriormente. Para que você entenda melhor, é necessário dividirmos este assunto em quatro pontos fundamentais, como muitos autores costumam fazer. Veremos como a adoração pode ser explicada através da amizade, da preocupação, do aprender a agradar e da doação. Observe:
Adoração como amizade - Você se lembra de alguma situação na qual você foi apresentado a uma pessoa desconhecida? Nestas situações, é natural que o ser humano se sinta retraído e tímido. Isto acontece com todos, desde o mais tímido ao mais extrovertido, e assim ocorre porque ainda não existe uma intimidade profunda nesta relação. Tudo parece estranho. Quando uma verdadeira amizade é formada, cria-se também uma relação mútua de amizade. É um sistema de parceria. Um se coloca a disposição do outro para o que for preciso. Cada dia que passa, o relacionamento se torna mais íntimo e a comunhão mais profunda. Na relação entre Deus e o adorador ocorre o mesmo processo. O ser humano é apresentado a um novo amigo (Deus). No princípio desta amizade ele não O conhece e não sabe como agradá-lo. Não há familiaridade. Ambos, então, passam a conversar constantemente (a oração). O homem então começa a entrar na intimidade de Deus e conhecê-lo melhor a cada dia que passa. Este é um ponto fundamental para haver sincera adoração: tornar-se amigo de Deus! A questão do conhecimento dentro da amizade é um requisito básico para um adorador. Ele deve se esforçar para conhecer Deus ao máximo e estreitar esta amizade maravilhosa que foi construída. O próprio Senhor Jesus revela em João 15:15: "Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer". Como é bom saber que Jesus nos chama de amigos e está sempre aberto para novas amizades! O ser humano, quando aceita Deus em sua vida, se torna um amigo de Deus. Porém, Deus exige que a pessoa obedeça a Sua vontade. O homem só continuará esta amizade quando estiver fazendo a Sua vontade. O Senhor Jesus novamente nos revela em João 15:14: "Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando". Quando a pessoa com sinceridade ora, louva, agradece, dobra os joelhos ou lê a Bíblia, ela está adorando a Deus. Qualquer um que deseja se tornar um adorador, deve buscar incansavelmente exercitar a adoração. Deus procura pessoas que assim o façam e assim O buscam. É muito bom saber que Ele se deixa achar. Observe em Jeremias 29.13, Deus dizendo: "Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração." Ainda que Deus seja todo suficiente, Ele não é indiferente para conosco!
Adoração como preocupação - Adoração também está relacionado com a palavra preocupação. No início da caminhada com Deus, o levita deve ter a preocupação de derrotar os pecados em sua vida (santidade). Este é o início da vida do adorador. Porém, o lado ruim desta preocupação é que no começo ela está totalmente direcionada aos pecados mais visados ou conhecidos tais como matar, roubar ou mentir. No início da vida cristã, esta pessoa se esforça para não cometer os erros tidos como "graves", e geralmente neste nível ela já se acha digno para trabalhar na obra. Muitos chegam a pensar: "Eu não mato, não roubo e não minto, portanto estou pronto para trabalhar na obra de Deus!" A medida que a pessoa começa a entrar na intimidade de Deus, a preocupação automaticamente aumenta, iniciando outra fase no processo da adoração. Nas Escrituras podemos encontrar um episódio que relata uma visão onde o profeta Isaías vê o Senhor assentado no seu trono. Observe o que ele diz quando teve a visão: "Então disse eu: Ai de mim! pois estou perdido; porque sou homem de lábios impuros, e habito no meio dum povo de impuros lábios; e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos exércitos! (Isaías 6:5)". Podemos perceber que o sentimento de preocupação entrou instantaneamente no coração de Isaías. Ele viu que mesmo sendo um profeta de Deus poderia estar perdido, pois ainda era homem de lábios impuros, o que antes não lhe causava preocupação. Depois de ter um contato mais profundo com Deus, o adorador começa a entender que não roubar, não matar, não fumar, não mentir, etc., passam a ser requisitos básicos para se tornar um genuíno adorador. A preocupação começa a ser direcionada a pontos mais profundos, os quais pareciam sem significado no início da vida cristã. O adorador tenta não murmurar, não pronunciar palavras frívolas e torpes, não sentir inveja ou não ser homem de lábios impuros como reconheceu Isaías. A pessoa entende que pode magoar a Deus em pequenas atitudes. Este é um patamar mais elevado no que se refere a comunhão e intimidade com o Senhor. Há um certo nível no processo neste processo onde a pessoa deseja viver totalmente dependente de Deus, conversando com Ele diariamente (amizade). O adorador tem sede de conhecê-Lo mais e mais. A intimidade se torna tão profunda que a preocupação leva a pessoa a estar constantemente se perguntando: "Será que esta atitude vai agradar a Deus?", "Será que isto vai magoar a Deus?", "Deus vai concordar com aquilo?", etc. Estas perguntas devem fazer parte do vocabulário diário do adorador. Isto deve ter influência até sobre os cânticos a serem escolhidos na igreja: "Será que este cântico irá agradar ao Senhor?". Você entende? O genuíno adorador deve estar preocupado em colocar Deus no centro de sua vida. Todas as preocupações devem realmente ser voltadas a Ele.
Adoração como aprender a agradar - Adorar a Deus é aprender a agradá-lo. Como já expliquei anteriormente, só podemos agradar uma pessoa quando conhecemos o coração dela. O adorador só começará a agradar a Deus quando ele começar a conhecer o Seu coração e conhecer Sua Palavra. O desejo de Deus para o adorador é capacita-lo a entender o que é agradável ao seu coração. O discípulo Pedro foi repreendido muitas vezes pelo Senhor Jesus, mesmo depois de um tempo caminhando ao lado Dele. Em muitas ocasiões Pedro tentava agradar Jesus, porém de uma maneira errada, na ignorância. Até mesmo os discípulos foram repreendidos algumas vezes. Em Marcos 10.13,14, por exemplo, há um episódio onde as criancinhas queriam se encontrar com Jesus: "Então lhe traziam algumas crianças para que as tocasse; mas os discípulos o repreenderam. Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim as crianças, e não as impeçais, porque de tais é o reino de Deus". Nesta ocasião os discípulos provavelmente abordaram as crianças dizendo: "Vão embora! Não aborreçam o Mestre!". Com esta atitude pensaram que estariam agradando a Cristo, mas Ele ouvindo isto se indignou e os repreendeu severamente. Estas ocasiões bíblicas nos revelam que mesmo depois de terem aceitado seguir a Jesus, os discípulos falhavam quando tentavam agrada-lo de uma maneira errada, talvez por não conhece-Lo bem! O adorador enfrenta o mesmo processo. Não se aprende a adorar a Deus da noite para o dia. Nas suas orações diárias, o adorador deve pedir que Deus se deixe revelar, e Ele certamente se deixará conhecer. Através da Bíblia e de experiências vividas diariamente o adorador aprenderá a agradar a Deus até nas mais pequenas atitudes.
Adoração como doação - Adoração está relacionada com doação. Doação completa da vida do adorador para Deus. O próprio apóstolo Paulo ordena que: "... se ofereçam completamente a Deus como sacrifício vivo dedicado ao seu serviço e agradável a Ele". O texto é bem claro! O adorador tem a obrigação de se dedicar inteiramente a Deus, doando tempo para o serviço de Deus e principalmente para Deus. Como este livro é direcionado às pessoas que atuam no ministério de música, há uma pergunta que eu gostaria muito de responder: "Como o adorador pode doar seu trabalho de músico na obra de Deus?" Primeiramente, ele deve buscar estreitar a sua relação com Deus diariamente. O verdadeiro adorador não pode falar com Deus apenas nos cultos da igreja. A comunhão deve ser estreitada dia após dia. O levita não deve substituir nem a música pelo relacionamento com Deus!!! A vida do levita dever ser inteligentemente balanceada entre Deus e a música. Em segundo lugar o músico deve estar disponível para ministrar em qualquer lugar e horário que lhe for possível. O adorador deve ter em seu coração o "eis-me aqui, envia-me a mim". Isto significa prontidão e disponibilidade para a obra de Deus! O adorador precisa entender a palavra doação. Doar significa dar sem pedir de volta! Dar não significa emprestar! Quando você empresta alguma coisa a alguém, você espera que a pessoa te devolva. Quando ela não devolve você começa a cobrar. Eu quero que você entenda que doar a Deus é dar por amor, sem pedir nada em troca, mas mesmo assim Deus abençoa os seus adoradores. O Diabo, em troca da adoração, oferece satisfação e prazeres carnais ao homem. No episódio onde tentou Jesus no desertou ele disse: "Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares" (Mateus 4.9). O adorador deve sua vida a Deus mesmo que seja abençoado ou não. Portanto, devemos adorar a Deus aprendendo a doar o que temos e o que somos, sem pedir algo em troca. Deus abençoará conforme a sinceridade da adoração.
Para que o amado leitor entenda melhor estes quatro itens, quero deixar como exemplo a história de Marta e Maria, situada em Lucas 10.38-42. Leia com atenção: "Ora, quando iam de caminho, entrou Jesus numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa. Tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual, sentando-se aos pés do Senhor, ouvia a sua palavra. Marta, porém, andava preocupada com muito serviço; e aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá que minha irmã me tenha deixado a servir sozinha? Dize-lhe, pois, que me ajude. Respondeu-lhe o Senhor: Marta, Marta, estás ansiosa e perturbada com muitas coisas; entretanto poucas são necessárias, ou mesmo uma só; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada". Você consegue perceber a presença dos quatro pontos estudados acima nesta história? Comparando este verso com as explicações anteriores, vemos que Maria soube ser amiga de Jesus, se preocupou em ouvi-lo e estar junto dele para aprender, soube agrada-lo (escolheu certo) e doou seu precioso tempo, mesmo tendo outras tarefas para fazer. Ela preferiu o relacionamento! Sabe o que Jesus disse a respeito disso: "...ela escolheu a boa parte". Da mesma forma, o adorador deve saber escolher a melhor parte: o relacionamento com Deus!
Os 9 elementos da adoração
Nas explicações acima, expus a adoração em 4 tópicos básicos. Muitos leitores deverão perceber a ausência da música. Eis o porquê: na Bíblia, a ato da adoração não depende da música e a música não é sequer o mais importante item. Alguns autores declaram haver 9 itens essenciais no ato da adoração. Para explicar isto costumamos utilizar a história do sacrifício do filho de Abraão, Isaque (Gênesis 22). Confira nesta história a presença dos nove pontos relacionados abaixo:
Prova - a adoração envolve uma prova. Deus prova o nosso amor assim como provou o de Abraão (versículo 1): "Depois destas cousas, pôs Deus Abraão à prova..."
Obediência - Abraão obedeceu a Deus com prontidão. Quando Deus nos diz para fazer alguma coisa, devemos fazer na hora! Quando Deus nos chama, o "eis-me aqui" deve ser instantâneo (versículo 1): "...e este (Abraão) respondeu: Eis-me aqui".
Relacionamento - Devemos gastar tempo com o Senhor. Devemos estar dispostos a conhecê-Lo e conhecer a sua voz. Quando o Diabo falou com Jesus, ele imediatamente reconheceu a voz do Diabo. Devemos saber se é Deus que está falando ou não!
Processo - Deus muitas vezes nos tira do lugar onde estamos para nos ensinar algo, uma lição. Ele nos faz ir a um congresso ou fazer uma viagem para falar conosco (versículo 2): "Prosseguiu Deus: Toma agora teu filho; o teu único filho, Isaque, a quem amas; vai à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um dos montes que te hei de mostrar".
Oferta - Devemos trazer ofertas a Deus. Quando Ele nos pede alguma coisa, por mais importante que seja, devemos ofertar com amor, como aconteceu com Abraão (versículo 2): "...e oferece-o ali em holocausto...". É importante ressaltar que dízimo não é oferta, é sim obrigação!
Preparação - Devemos estar preparados para estar na presença de Deus.
Separação - Devemos nos separar das pessoas que podem nos impedir de adorar a Deus (versículo 5): "E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o mancebo iremos até lá; depois de adorarmos, voltaremos a vós".
Disposto a sofrer - Devemos estar dispostos a sofrer, dar a vida pela causa de Cristo. Abraão amava muito seu filho Isaque.
Confiança em Deus - Devemos estar dispostos a ter absoluta confiança em Deus e nunca duvidar Dele. Versículo 5: "Então, disse (Abraão) a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós". Como Abraão poderia dizer isto se ele sabia que iria imolar Isaque no altar? Porque Abraão estava tão convicto de que iria voltar com Isaque? Nos parece que Abraão já sabia o que estava no coração de Deus e já sabia que ia acontecer e assim como Abraão devemos ter absoluta confiança no Pai, independente das circunstâncias.
Como já mencionei anteriormente, na adoração a música não é a parte principal, mas é tudo isto que vimos acima. É vida com Deus! Neste exato momento muitos leitores poderão compreender porque a palavra adoração significa ter comunhão com. E este ter comunhão com deverá ser constante, como veremos abaixo. Leia com atenção:
Quando devo adorar a Deus?
Para explicar esta parte vamos utilizar novamente a ilustração da nova amizade formada. Como já foi explicado anteriormente, no início de uma nova amizade não existe muita liberdade. A amizade é um pouco retraída nas primeiras semanas. Você não se sente tanto à vontade conversando com uma pessoa recém conhecida. É um diálogo bem diferente do que aquele que você tem em casa com sua família. Mas qual é a diferença entre a família e um novo amigo apresentado? A diferença é que você cresceu dialogando com os seus pais e irmãos, você faz isto todos os dias. É por este motivo que quando está em casa, você tem mais liberdade, mais intimidade. Encontrar as mesmas pessoas todos os dias se torna rotina, o que acaba fazendo você conhecer melhor e mais profundamente os outros membros de sua família.
Com a nossa adoração ocorre exatamente o mesmo processo. Quanto mais você conversa com Deus, mais você ganha liberdade e intimidade com Ele. O verdadeiro adorador sente necessidade de adorar a Deus todos os dias e é a verdadeira adoração que faz-nos ver esta necessidade crescente! Muitos cristãos ainda não aprenderam isto e acabam cometendo o erro de falar com Deus apenas nos cultos. E triste observar que muitos buscam e conversam com o Senhor na igreja, mas quando estão fora dela se esquecem totalmente que Ele existe. Estes não são os verdadeiros adoradores que Deus está procurando! É importante ressaltar que um pai de família não deseja ter diálogo com os filhos apenas uma ou duas vezes na semana. Da mesma forma, Deus não quer ter comunhão com seus filhos apenas nos cultos, mas em todos os momentos de suas vidas. Deus quer que seus filhos transformem ato de adorar num estilo de vida, ou seja, vida de contínua adoração. A relação do adorador com Deus deve ser renovada e estreitada dia após dia.
A motivação do adorador
Há algum tempo atrás li uma frase que me chamou a atenção e da qual quero tratar nesta parte do livro: "Muitas vezes, nossa intenção nos cultos não é apresentar-nos a Deus, mas sim, esperarmos que Deus se apresente a nós através da oração, leitura bíblica, mensagem, músicas apresentadas e hinos que cantamos".
Infelizmente, muitas das vezes que chegamos a Deus para adora-Lo, esperamos que Ele nos dê alguma coisa. Às vezes somos tão ignorantes ou egoístas a ponto de nos dispormos a adora-Lo com segundas intenções: pedir algo! Sinto ressaltar ao amado leitor a importância deste parágrafo. A nossa intenção quando vamos cultuar a Deus é nos apresentar a Ele, e não esperarmos que Ele se apresente a nós. O Senhor quer ver a nossa intenção em dar-Lhe louvor e não em receber alguma bênção. É triste vermos as pessoas indo à igreja com o propósito de serem servidas por Deus, esperando receber poder, cura, prosperidade, etc. O pior é que muitos lêem a Bíblia, oram fervorosamente e cantam louvores, para tentar convencer a Deus que são merecedores de tais bênçãos. Se desejamos adorar e cultuar a Deus, devemos estar dispostos a servi-Lo e não ser servidos por Ele. Como já estudamos anteriormente, adoração é doação, é oferta! Adoração é oferta do que temos e somos e não a busca do que vamos receber. O verdadeiro adorador deve ter uma frase em seu coração toda vez que entra na presença de Deus: "Senhor, como posso serví-Lo esta noite, onde posso ser útil?".
Conclusão
"Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem" (João 4. 23).
Este texto de João nos deixa claro que Deus procura adoradores. Mas Ele não procura somente adoradores, Ele quer adoradores que O adorem em espírito e em verdade! Diante deste versículo, devemos cuidar para não cometer dois erros fundamentais: adorar o deus errado de maneira certa ou adorar o Deus certo de maneira errada!!! Quão maravilhoso é poder adorar o Deus certo de maneira certa! Isto depende de você! Eu te desafio a estreitar o teu relacionamento com Deus todos os dias e a buscar conhecê-Lo mais e mais. Gaste seu precioso tempo com Ele, e exercite a tua adoração continuamente, seja cantando, orando, lendo a Palavra, etc. Deus procura pessoas que tenham este modo de vida, Ele procura adoradores que o adorem "...em espírito e em verdade.
(Daniel Vinicius)